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Entre os muitos discursos e agradecimentos a políticos e personalidades, chamou a atenção o tom religioso usado. Parece ser algo natural, dada a proeminência da cidade de Jerusalém, mencionada mais de mil vezes na Bíblia, seja pelo seu nome ou um de seus equivalentes, como “Sião”.Estiveram presentes dois pastores evangélicos e um rabino, que fizeram orações de dedicação e pediram a bênção de Deus. O primeiro a falar foi Robert Jeffress, da Primeira Igreja Batista de Dallas e um conhecido apoiador do presidente Donald Trump desde a campanha de 2016.

Jeffress mencionou durante a oração a promessa bíblica do “Deus de Abraão, Isaque e Jacó” que Israel seria instrumento de bênção para todas as nações. “Olhando para a história, vemos Israel, acima de tudo abençoou o mundo apontando para ti, o único Deus verdadeiro, pela mensagem de seus profetas, pelas Escrituras e pelo Messias”, afirmou.

O pastor mencionou o cumprimento de profecias sobre a restauração de Israel em 1948, após quase dois mil anos deixando de ser contada entre as nações. Encerrou citando Salmo 122:6-7: “Oramos pela paz de Jerusalém, pois prosperarão aqueles que te amam. Haja paz dentro de teus muros”.

Considerando o grande número de judeus no evento, incluindo alguns dos principais rabinos do país, chamou a atenção o fato de ele encerrar dizendo “em nome do Príncipe da Paz, o nosso Senhor Jesus Cristo”.

O rabino Zalman Wolowik orou para que mais nações mudem suas embaixadas em breve. Citou ainda o profeta Zacarias, lembrando que a humanidade deveria “amar a verdade e a paz”, lembrando que reconhecer Jerusalém como capital é a verdade e que o desejo do povo judeu é viver em paz na sua terra.

Quando o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu subiu ao palco, afirmou que a história estava sendo feita com a inauguração da embaixada. “Em Jerusalém, o rei Davi estabeleceu nossa capital três mil anos atrás. Aqui o rei Salomão construiu o nosso Templo, que ficou de pé por séculos e foi reconstruído pelos que voltaram do exílio na Babilônia… Estamos em Jerusalém para ficar!”, declarou.

Após vários outros discursos, o pastor John Hagee, do ministério “Cristãos Unidos por Israel”, encerrou a cerimônia com uma oração. Ele citou várias passagens bíblicas, lembrando as promessas de Deus para Jerusalém feitas pelos profetas do Antigo Testamento.

“Nós te agradecemos pelo Estado de Israel, a tocha solitária da liberdade no Oriente Médio, que vive e prospera por causa de seu amor eterno pelo povo judeu”, afirmou Hagee.

“Jerusalém é a cidade onde o Messias virá e estabelecerá um reino que não terá fim”, lembrou. “Que seja anunciado ao mundo hoje que Jerusalém vive… Que cada terrorista islâmico escute essa mensagem: Israel vive. Que seja ouvida na sede das Nações Unidas e no palácio presidencial do Irã e a todos os homens: Israel vive”, anunciou, encerrando com as palavras: “não pestaneja nem dorme aquele que guarda Israel… Quem pode dar um aleluia?”.

20% o fazem com regularidade, 17% não são fiéis todos os meses e 8% dizem que não tem como dizimar por conta da baixa renda.O levantamento foi feito junto a 1.010 evangélicos americanos e 1.000 pastores. Os fiéis mais propensos a dizimar são aqueles que frequentam os cultos no mínimo uma vez por semana (57%), um terço (35%) daqueles que comparecem uma vez por mês dizem que não são consistentes nas doações.

Embora 98% dos dizimistas afirma que entendem o princípio bíblico, quase metade (48%) acredita que tem o mesmo valor se o dinheiro for dado a um ministério cristão que não a sua igreja e 35% diz que os dízimos podem ser dados em qualquer igreja. 34% veem que é igualmente válido dar o montante para uma pessoa que esteja passando por necessidades.

Curiosamente, 18% dizem que doações para uma instituição de caridade não religiosa pode ser vista como parte de seu dízimo.

Diante da pergunta “Dízimo é um mandamento bíblico que continua válido hoje?”, 83% dos evangélicos concordaram, 8% discordam e 10% não têm certeza. Já entre os pastores, 72% respondeu que “sim” e 25% que “não. Os demais 3% dizem não saber.

Sermões sobre o tema são comuns

Como parte do estudo, a LifeWay perguntou aos pastores quantas vezes eles falam sobre o dízimo.

Dois terços dizem que pregaram sobre o dízimo pelo menos uma vez no ano passado e um terço diz que falou sobre o tema nos sermões nos últimos seis meses.

Vinte por cento diz que nunca fez do dízimo o “foco principal” de um sermão.“Tanto os pastores quanto os fiéis veem a doação como uma parte vital de sua fé”, disse Scott McConnell, diretor-executivo da LifeWay Research. “Embora nem sempre concordam em quanto um frequentador de igreja deveria dar, a maioria parece ver 10% como um valor mínimo”.

 

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