A polícia brasileira frustrou um ataque terrorista na semana passada contra alvos judaicos após uma dica da agência de espionagem de Israel, Mossad. A polícia prendeu dois membros do Hezbollah. A notícia do complô surge em uma região que testemunhou bombardeios horríveis em 1992 e 1994 contra a embaixada israelense e um centro comunitário judaico em Buenos Aires.
Desse modo, atribuiu-se ambos os ataques ao Hezbollah e ao Irã. Durante um conflito no Oriente Médio, Evan Ellis, especialista em América Latina, destaca a crescente influência de Irã e Hezbollah como ameaça estratégica aos EUA e perigo para a comunidade judaica na América Latina.
Além disso, a influência do Irã foi vista por trás das decisões de quatro nações latino-americanas de retirar seus embaixadores de Israel após o ataque israelense ao Hamas em Gaza. São elas Chile, Bolívia, Honduras e Colômbia. O governo boliviano anunciou que romperá os laços diplomáticos com Israel.
Nesse sentido, o Irã tem forjado alianças militares e comerciais com ditadores e líderes corruptos na América Latina por décadas, mais notavelmente com a Venezuela, que ajuda o Irã a construir drones e hospeda campos para combatentes do Hezbollah, além de transportar membros da força Quds do Irã.
Segundo CBN News, os latino-americanos também recebem uma dieta constante de programas anti-americanos. No início deste ano, o governo do Brasil ignorou protestos dos EUA e permitiu que o Irã atracasse dois navios de guerra no Rio de Janeiro.
Por fim, o Dr. Ariel Gelblung, do Centro Simon Wiesenthal em Buenos Aires, destaca a presença livre de agentes iranianos e do Hezbollah na América Latina, mantendo os judeus locais em alerta. A América Latina tornou-se uma oportunidade vantajosa para o Irã, à medida que constrói alianças lucrativas enquanto ajuda a fortalecer governos hostis aos Estados Unidos e aos judeus.
Fonte: Gospel Prime